Boas Vindas

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

SERMÃO DA MONTANHA DO DIVINO MESTRE JESUS / PASTOR VALDECIR EM PORTO VELHO RO


AS BEM-AVENTURANÇAS NO SERMÃO DA MONTANHA DO DIVINO MESTRE JESUS

 O Sermão da Montanha, registrado no Evangelho de São Mateus, capítulos 5 a 7, é um conjunto de ensinamentos memoráveis que Jesus deu aos seus discípulos. Nestes ensinamentos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, mostrando os princípios que regem e orientam a verdadeira vida cristã, uma vida que conduz o homem ao Reino de Deus, seu criador. 
O sermão começou quando Jesus viu a multidão e decidiu subir a um monte para ensinar: (Mateus 5:1-2) - “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”; 
- “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”; 
- “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”; 
- “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”; 
- “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”; 
- “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”; 
- “Bem-aventurados os Defensores da Paz, porque serão chamados filhos de Deus”; 
- “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”; 
- “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de Mim’; “Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”; 
Este é o célebre Sermão da Montanha, ensino fundamental de vida com Cristo Jesus que constitui a essência do Espírito do Evangelho de Nosso Senhor. 
Nele, temos o código da moral mais sublime, que contêm preceitos comuns para todos os conselhos da mais alta perfeição, reservados às almas mais generosas. Jesus não fala como simples Mestre, mas como educador supremo, aos quais todos, sem exceção e sem reservas, são chamados a obedecer. 
Nosso Senhor não veio anular ou modificar a lei de Moisés, mas aperfeiçoá-la, transformá-la e completá-la em todos os sentidos. É o que Ele vem fazendo através da Santa Vó Rosa, do Santo Irmão Aldo e de nossa Igreja Apostólica: ensinar, completar e revelar o que faltou e dar o perfeito entendimento e a razão de ser das dúvidas existentes em diversos pontos da fé cristã. 
Portanto, o Consolador não veio para suprimir estes ensinos preciosos, e sim para revelar e completar a vontade de Deus e de Jesus para os tempos atuais e como preservar a fé, o amor e a santidade de filhos de Deus. 
Este Sermão da Montanha exige não só a sua observância exterior e material, mas, sobretudo a caridade, que é a essência da nova lei. As bem-aventuranças, paradoxo sublime, em pleno contraste da maneira de viver do mundo com a vida com Deus, constituem o código da verdadeira felicidade. 
Os pobres de espírito não são os pobres de bens, nem os pobres que não se conformam com o seu estado, mas os humildes que reconhecem sua dependência total de Deus seu criador. Ser pobre de espírito é entender que sozinho você é pobre (Salmos 40:17). Toda sua vida depende de Deus. Sem Ele, não há vida. Seu sustento e sua segurança não dependem apenas de seu esforço, mas de Deus e de seus Santos. 
Os mansos são aqueles que, resignados à vontade divinas, suportam com paciência as adversidades e conservam a mansidão. 
Possuirão a terra, quer dizer participar do reino do Messias e de todas as bênçãos deste reino para a sua vida material, enquanto viver no seu corpo físico nesta terra.
 A justiça de que se fala, consiste em fazer sempre a vontade de Deus, inclusive nas provações inevitáveis da vida. 
Os misericordiosos não são somente os que dão esmolas, mas, em geral, os que têm sentimentos de compaixão para com os aflitos, portanto, para com o seu semelhante seja ele quem for.
Os limpos de coração são os que têm a alma livre de pecados e afetos desordenados e carnais. Portanto, é o santificado, como ensinamos em nossa doutrina e disciplina sobre a santificação e consagração. 
Perseguidos por causa da Justiça, são os que possuem em suas almas o firme desejo de fazerem somente o bem, pôr em ação as sublimes virtudes do Espírito de Deus e vivem a doutrina do Evangelho do Reino dos Céus, ensinados por Jesus através da Santa Vó Rosa, o Consolador e do Santo Irmão Aldo, Pastor e Profeta por excelência. 
As Bem-aventuranças revelam também o carácter das pessoas que pertencem ao Reino de Deus, exortando as pessoas a seguir este carácter exemplar. 
A seguir, de maneira particularmente direta, o Mestre Jesus procedeu à instrução daqueles a quem transmitiria a responsabilidade do ministério, “Vós sois o Sal da terra e a luz do mundo”! 
Jesus, através do sentido figurado de Sal e de Luz, revela a enorme força do testemunho e a importante função dos seus discípulos, especialmente dos Pastores, que é sobretudo preservar e proteger contra as influências malignas da corrupção e da maldade (SAL) e ajudar os homens a conhecer, através da sua mensagem e do seu bom exemplo de vida e fé, a doutrina dele Jesus e do Consolador, o caminho iluminado da salvação (LUZ). 
O sal é o grande conservativo e, como tal, tem sido de grande utilidade desde os tempos antigos. Para ser útil, o sal deve ser puro; para ter qualquer virtude conservadora, deve ser sal verdadeiro e não produto de alteração, por meio da qual venha a perder o seu “sabor”; e sem valor algum, serviria apenas para ser jogado fora. 
Os discípulos foram especialmente advertidos contra a mudança de fé, contra a mistura com os argumentos para esconder a verdade, contra pretensas filosofias e heresias, assim descritos por Jesus: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora e ser pisado pelos homens”. (Mateus 5.13) 
Nossa vida deve ser como o sal, boas ações têm grande sabor e efeito, por mais pequenas que essas ações sejam. Jesus nos chamou para fazermos a diferença no mundo, através das boas obras. Sem o amor de Jesus, do Consolador e do Santo Pastor, que se reflete em nossas ações, o mundo fica sem graça.
 Depois de falar sobre o sal, Jesus disse sobre a luz do mundo. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus”. (Mateus 5.14-16) 
Da mesma forma, nossas vidas devem iluminar todos à nossa volta. Não podemos esconder o amor de Jesus e do Consolador. 
Não devemos apagar a fé e a vida do nosso espírito, precisamos deixar que ele brilhe em tudo que fazemos para mostrarmos e iluminarmos o caminho da Salvação. 
“A fé em Jesus (no Consolador e no Santo Pastor) sem boas obras é inútil, porque não faz diferença alguma”! (Tiago 2:15-17)

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