A SEMANA SANTA E A PÁSCOA EM
FAMÍLIA
"Apresentação do oratório na cruz" 03/04/015/ SEDE/SÃO PAULO-SP
Uma
das últimas coisas que Jesus quis fazer em companhia de Seus discípulos amados,
antes de ser entregue ao sacrifício por nós e marchar para a cruz, foi celebrar
a Páscoa, pois nela pretendia instituir a Santa Comunhão, a Santa Ceia, a
Eucaristia, promulgar seu Novo Mandamento e fazer Sua mais Gloriosa Promessa.
A
Páscoa dos Hebreus, na chamada Semana Santa, começava no Domingo de Ramos, era
uma festa memorável, pois, comemoravam a liberdade e a união da família.
Liberdade do cativeiro do Egito, da escravidão e das garras do faraó. E união
da família, na partilha do pão e do vinho.
Tudo
isso, para lembrar e ensinar às novas gerações a manifestação do grande poder
de Deus, que com mão forte e poderosa, com grandes sinais, prodígios e
maravilhas, libertou o seu povo do jugo do Faraó e do seu governo tirânico,
injusto e explorador, sob o qual eles gemeram cativos, de sol a sol e tanto
suplicaram a Deus por um libertador que veio através do Santo Profeta Moisés, o
legislador e depois, através de Jesus, o Salvador.
Essa
comemoração da Páscoa, da liberdade, da reunião em família, o Mestre Jesus quis
compartilhar com Seus discípulos naquela Semana Santa, depois de prepará-los
por três anos, na doutrina do Evangelho do Reino dos Céus.
Foi
isso que Ele trouxera e anunciara: “É chegado a vós o Reino dos Céus... o Reino
dos Céus está entre vós, no meio de vós... o Reino dos Céus está dentro de
vós”. E terminara Jesus respondendo a Pilatos, quando este perguntara sobre a
sua missão, naquele momento memorável: “Eu vim dar Testemunho da Verdade”. Era
Jesus anunciando a verdade do Reino dos Céus à quem tivesse ouvidos: “Nós somos
o Reino dos Céus na terra”, do mesmo modo que dizemos hoje, quando cantamos o
número um do nosso hinário: “Nós somos a Igreja Apostólica...”. Na verdade “Nós
somos também a Árvore da Vida na terra”.
Por
isso Jesus disse que era o “Pão Vivo que desceu dos céus”, que ia dar esse pão,
que era Seu corpo, no sacramento da Santa Comunhão, disse também que era a
“Videira Verdadeira”, que ia dar o fruto da videira, o suco da uva, a vida do
Seu sangue, na Santa Comunhão instituída naquela noite memorável de Páscoa.
Saibam
que a noite de Páscoa, onde Jesus instituiu a Santa comunhão foi numa
Quinta-feira Santa porque Jesus a santificou com sua gloriosapromessa e seu
novo mandamento; dia que antecede à Sexta-feira da Paixão pelo Seu grande amor
e sacrifício por nós; dia que antecede o Sábado de Aleluia quando ficou
esperando no silêncio a hora da sua aleluia, da sua aparição; dia que antecede
o Domingo de Páscoa quando ressuscitou triunfante e vitorioso sobre a morte,
provando que era o Senhor da Vida e vida tinha para dar e que a morte não fazia
parte do reino que anunciava. A morte não teve domínio sobre Jesus, pois ele é
o Príncipe da vida, o Cordeiro Pascal, o Senhor da Ressurreição e nenhum agente
da morte poderia manter domínio sobre Ele, pois Ele é “O Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo” e sua vitória sobre a morte foi comprovada por muitos.
Atualmente
esse dia da Páscoa é comemorado como o dia da Gloriosa Ressurreição de Jesus,
provando que a morte e seu império não tinham nenhum poder ou domínio sobre
Ele. E mesmo que aparentemente Ele tivesse ficado três dias no seio da terra,
foi para valorizar ainda mais seu ressurgimento e ressurreição e instituir a
verdadeira Páscoa.
Foi
no dia que instituiu a Santa Comunhão que Jesus promulgou Seu novo mandamento:
“Que vos amei uns aos outros, assim como eu vos amei” e fez também Sua mais
gloriosa promessa sobre a vinda do Outro Consolador, promessa que se cumpriu em
nossos dias na pessoa da Santa Vó Rosa, que veio revelar o verdadeiro Jesus e a
verdadeira Páscoa em família.
Uma
Páscoa para comemorar não apenas uma liberdade física do EGO corporal, mas sim
para festejar uma liberdade divina do EU espiritual, destinado à eternidade com
Deus e com seus Santos, com a grande família celeste.
Aproveitem
a Semana Santa e o Domingo de Páscoa para comemoração e reflexão sobre a
“Importância e o Significado da sua família”; Época propícia para o “Perdão e o
Arrependimento”; Hora adequada para repensar a “Importância da Doutrina e
Disciplina”; Momento oportuno como “Tempo de Aprendizado e Renovação”.
Peçam
à Santa Vó Rosa e ao Santo Irmão Aldo, à Jesus e à Virgem Maria, que lhes dêem
sabedoria para passarem uma Semana que realmente seja Santa, com sua família.