SEXTA FEIRA SANTA
Sexta-Feira da Paixão ou Sexta-Feira Santa
é o momento onde recordamos o Sacrifício e a
Morte do Divino Mestre Salvador Jesus!
Caifás, o sumo sacerdote, tentava achar
um motivo para enviar Jesus ao governador
Pôncio Pilatos para ser julgado e condenado à
morte, pois só o governador romano tinha
autoridade para condenar alguém à morte. Pilatos
viu que Jesus era inocente, e ainda questionou
aquela multidão: "Mas que mal ele fez? Não
encontro nele causa alguma de morte". Mas
os judeus gritavam cada vez mais: "Crucifica-o!
Crucifica-o!" Para agradar os falsos judeus e os
sacerdotes, Pilatos o condenou a ser crucificado.
Antes, porém, o Divino Mestre foi muito
humilhado, açoitado e ainda colocaram na sua
cabeça uma coroa de espinhos para aumentar
mais o seu sofrimento.
Carregando a sua cruz, Jesus saiu da
cidade a caminho do monte Calvário, também
chamado Gólgota. Com ele seguiam outros dois
condenados, dois malfeitores, destinados ao
suplício. Pelo caminho, encontraram um homem
de Cirene, chamado Simão, que voltava do campo
e o obrigaram a levar a cruz atrás de Jesus. No
Calvário, Jesus foi crucificado, entre dois ladrões,
um à sua direita e o outro à sua esquerda. E Jesus
orava: "Pai, perdoa-os, pois não sabem o que
fazem”.
Colocaram Jesus deitado sobre a cruz,
cravaram-lhe as mãos e os pés com enormes
cravos de ferro e ergueram a cruz que o manteve
pendurado até Sua morte.
Depois Jesus disse: "Tenho sede!". Um
dos soldados molhou a esponja em vinagre,
colocou-a na ponta de uma vara e chegou-a aos
lábios de Jesus. Após provar o vinagre, Jesus
disse: "Está consumado!". Em seguida,
exclamou em alta voz: "Pai! Nas tuas mãos
entrego o meu espírito". Depois destas
palavras, inclinou a cabeça e expirou.
Imediatamente a terra tremeu, os rochedos
racharam, os túmulos se abriram e o véu do
Templo rasgou. O centurião e os soldados que
estavam de guarda disseram:
"Verdadeiramente este homem era o Filho de
Deus!".
Jesus entregou Seu Espírito ao Pai mais ou
menos às doze horas da sexta-feira, quando um
espesso negrume envolveu o céu.
Ao anoitecer, dois homens piedosos e
estimados, José de Arimatéia e Nicodemos,
discípulos de Jesus, desprenderam da cruz o corpo
do Senhor. Envolveram-no em um lençol de linho
fino e o colocaram em um sepulcro novo, aberto
no rochedo. Rolaram uma grande pedra sobre a
entrada do sepulcro.