Boas Vindas

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

O Perdão e o Arrependimento ( Mensagem do Boletim de 29-01-2015)


Reunião Apostólica Curitiba-PR



“O PERDÃO E O ARREPENDIMENTO”
Certa vez o venerável Apóstolo São Pedro perguntou ao Nosso Senhor Jesus: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete?” Jesus respondeu-lhe que: “Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”.
Noutra ocasião, Nosso Senhor Jesus ensinou: “E quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe as vossas ofensas”.
Disse ainda Jesus, através do amado Apóstolo São Paulo: “Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens”. Ou seja, perdoe ese reconcilie com todos quantos puder.
Na Oração do Pai Nosso, o Divino Mestre rogou ao Pai: “Perdoe as nossas dívidas (ofensas), assim como nós perdoamos aos nossos devedores (aquem nos tem ofendido)”.
São Mateus registrou em Seu Evangelho estas palavras de Nosso Senhor Jesus: “Não Julgueis, para que não sejais julgados. Porque o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós, porque esta é a lei e os Profetas”. Resumindo, não façamos aos outros, aquilo que não queremos que nos façam.Perdoemos e seremos perdoados.
A esse respeito, temos o exemplo legado por Nosso Senhor Jesus em relação àqueles que o crucificaram: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Meditem, Irmãos e Irmãs, no quanto Jesus e os Apóstolos ensinaram a respeito do perdão (por parte de quem recebeu a ofensa) e do arrependimento (por parte de quem praticou a ofensa).
O perdão restabelece amizades; os sentimentos bons e, até mesmo, reaviva parcerias de negócios, visto que apaga a fogueira de vaidades; derrama bálsamo na ferida ardente, inclusive, derruba as mais resistentes e rancorosas barreiras, reavivando, assim, a preciosa união entre pessoas de boa vontade e fé.
Por todos estes motivos, Jesus ensinou que o Pai Celestial é o Deus do amor, do perdão, da misericórdia, que mandava orar pelos amigos e até mesmos pelos inimigos; que Ele é grandioso, também, para perdoar.
Por isso afirmamos que a melhor atitude que se pode tomar em relação a alguém que nos tenha ofendido, é perdoá-lo, porque isso faz esquecer a ofensa, apaga aquele pensamento negativo da mente e da consciência e alivia o sofrimento. Faz bem para quem perdoa e para quem é perdoado. É uma atitude enquadrada nos mandamentos do amor a Deus, a si mesmo e ao próximo.
Por isso aceitem estes conselhos que nos fazem recordar dos preciosos ensinos que a Santa Vó Rosa e o Santo Irmão Aldo nos legaram. Não sejam reticentes, não sejam de coração duro, não se fechem em si mesmos, mas sejam humildes para dar e receber o perdão. Abram o seu coração para um diálogo respeitoso e sincero, gerador de amizades e da sincera união.
Isso faz bem para o corpo e para a alma! Depois do perdão vem a paz de espírito; vem o contentamento; vem a alegria na alma; os bons relacionamentos são restaurados e, principalmente, a bênção, o amparo e a graça de Deus e dos Seus Santos voltam a ser manifestados na vida de muitos!
Meditem nesta oração: “Senhor, se não tivéssemos o perdão, tanto da nossa parte para com os outros, como da parte Vossa para conosco, seríamos desventurados. Pobres, cegos, nus e morreríamos em nossos pecados e ofensas, aumentando nossas dívidas e penas. Por isso Te rogamos, perdoe as nossas dividas assim como nós perdoamos os nossos devedores”.
Cremos que somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai Celestial, originários da mesma criação divina e que todos fomos destinados aos Céus e à eternidade, onde não há lugar para discórdia e nem para quem nega o seu perdão.
Perdão! Palavra que pode parecer ou significar perda, rebaixamento, humilhação, que no entanto, não se refere a nada que seja negativo. É ganho, é benefício, é melhoria, é mistério de Deus, dos Céus, da salvação, da redenção, do verdadeiro AMOR! O perdão é um ato pelo qual o ofendido libera o ofensor do seu pecado e liberta-o da sua culpa. E é isso que Deus ensina na Doutrina a respeito do Batismo: “Porque serei misericordioso com suas iniqüidades e de seus pecados não mais me lembrarei”. Quem perdoa, esquece e não se lembra mais da ofensa.
Jesus não ensinou que não teríamos problemas na vida, pelo contrário, afirmou: “Tenho vos dito isto, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo!” Como apostólicos e apostólicas do Consolador cremos que, seguindo os mandamentos divinos, também haveremos de vencer as tribulações e as amarguras deste mundo.

Estimados Irmãos e Irmãs apostólicos! Creiam no valor e no significado desta mensagem e façam valer em sua vida a grandiosa virtude do perdão que nos vem de Deus e do Seu Divino Espírito; virtude ensinada e vivida por Jesus, pela Santa Vó Rosa e pelo Santo Irmão Aldo!

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